Parei... à porta do deserto.
Tenho medo de entrar.
Tenho medo do vazio que possa encontrar.
Espreito, a medo, com a insegurança própria de uma criança.
Tenho medo do vazio que possa encontrar.
Espreito, a medo, com a insegurança própria de uma criança.
Alguém me espera do outro lado.
Sentada, calmamente, fitando o horizonte.
Sentada, calmamente, fitando o horizonte.
Aproximei-me ainda sem saber o que esperar.
Daquele local... daquela pessoa que me esperava,
sem pressas, como se tivesse passado toda a vida
à espera de alguém, à espera de mim.
Daquele local... daquela pessoa que me esperava,
sem pressas, como se tivesse passado toda a vida
à espera de alguém, à espera de mim.
- Vem - disse ela estendendo-me a mão -
não precisas de ter medo.
não precisas de ter medo.
Não hesitei. Algo nela exalava confiança.
Aceitei. Agarrei a mão estendida com todas as forças.
Aceitei. Agarrei a mão estendida com todas as forças.
Começámos a andar, em direcção a lado nenhum.
Deixei-me guiar, sem reservas.
Deixei-me guiar, sem reservas.
- Para onde vamos? - perguntei.
- Depende. Para onde queres ir?
- Não sei. Posso escolher?
- Claro. Tens uma tela em branco à tua frente.
Podes pintá-la da maneira que quiseres.
Mas tens que ser tu a escolher o teu destino.
Depois só tens que desenhar o caminho até lá.
Mas não te preocupes. Eu ajudo-te. - e sorriu.
- Depende. Para onde queres ir?
- Não sei. Posso escolher?
- Claro. Tens uma tela em branco à tua frente.
Podes pintá-la da maneira que quiseres.
Mas tens que ser tu a escolher o teu destino.
Depois só tens que desenhar o caminho até lá.
Mas não te preocupes. Eu ajudo-te. - e sorriu.
Sentei-me, na areia fina,
aquela que nos seguia desde o inicio da viagem.
Sentei-me para pensar.
aquela que nos seguia desde o inicio da viagem.
Sentei-me para pensar.
À minha frente apareceram lápis e tintas.
Imensas e de todas as cores.
E comecei a pintar.
Imensas e de todas as cores.
E comecei a pintar.
O futuro começa aqui.
O futuro começa agora.
O futuro começa agora.
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