Leva-me.
Numa viagem sem fim.
Para além das margens e das montanhas.
Para além da imaginação e dos sentimentos.
Debruço-me sobre a água espelhada e observo:
Os reflexos do tempo que insiste em não parar,
Sonhos abandonados,
Oportunidades que não vão voltar.
Mergulho na solidão e deixo-me levar.
Perco-me na sua imensidão.
Entrego-me.
A esse rio profundo e eterno.
Entrego-me para sonhar.
1 comentário:
Lindíssimo... muito puro, como o rio que descreves.
Parabéns, um poema fantástico. Beijo
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